Motumbá axé.
Exú Mojubá.

Exú.
" A esposa de Orumilá não podia ter filhos, e preocupado em deixar descendes, foi até à casa de Orixalá para pedir-lhe conselhos de como proceder para que sua mulher se tornasse fértil.
Orixalá ensina que Orumilá deverá colocar suas mãos em uma criança, que estava na estrada de sua casa e fosse ter com sua esposa.
Doze meses depois, nasce uma criança e Orumilá dá lhe o nome de EXú. Ao escutar o seu nome, a criança salta da cama e diz:
_ Quero comer preás!
Orumilá, mais que depressa, trouxe - lhe todos os preás .
No dia segundo dia, Exú quis peixes e Orumilá lhe trouxe todos os peixes.
No terceiro dia, queria aves e o pai, mais uma vez, satisfaz Exú, que cada vez mais chorava de fome . Todos os quadrúpedes foram trazidos para saciar a criança que, não satisfeita, resolveu comer sua própria mãe.
Assustado, Orumilá partiu em direção a Exú e com golpes de espada põe-se a dividi-lo em pedaços. Cada pedaço, no entanto, se transforma em um Exú, que parecido com o primeiro, multiplica-se e se espalha pelo mundo, sendo perseguido por Orumilá.
Cansado de tanto fugir , Exú propõe devolver tudo o que comeu, inclusive sua mãe, restabelecendo a harmonia e transformando os descendentes em símbolos de fecundidade e de multiplicação."
Fontes; Pierre F. Verger. Orixás (Ed. Corrupio, 1997).

Axé,
Luciana D'Oxum/ Ekéjì D'Ogum