terça-feira, 12 de outubro de 2010

"TIREM AS MÃOS DOS NOSSOS OVÁRIOS!"

MOJUBÁ ASÉ!


Talvez o útero materno nunca "valeu tanto" quanto nos últimos tempos. Tempos esses de eleições no Brasil. A polêmica do ABORTO vem sido tratada como cabo eleitoral e não como projeto de saúde pública da mulher.
Tal discussão, deve ser tratada com ética e respeito. Somos contra a essa forma como vem sido tratada tal temática. E acredito que muitas mulheres que ja tenham passado por terrível experiência, seja por medo, insegurança, violência, ou questões de saúde tenham se arrependido profundamente.
O aborto é uma violência, e não deixa de ser uma questão de saúde pública a ser observada com seriedade e não com a banalização com a qual estamos presenciando nessas eleições.

Corroborando com tal pensamento,abaixo, o texto da amiga Drª Fátima Oliveira, médica e escritora, que com tamanha sabedoria de ser mulher coloca tal discussão no seu devido lugar.

Acompanhem.


Eleições presidenciais 2010:  em leilão, os ovários das mulheres!
Fátima Oliveira*
ESPECIAL PARA O VIOMUNDO
“Isso aqui”, o Brasil, não é um colônia religiosa, não é um Reino e nem um Império, é uma República! Dado o clima do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras, parece que as urnas vão parir uma Rainha ou um Rei de Sabá, uma Imperatriz ou um Imperador, que tudo pode, manda em tudo e que suas vontades e ideias, automática e obrigatoriamente, viram lei! Não é bem assim…
Bastam dois neurônios íntegros para nos darmos conta que o macabro leilão de ovários (com os ovários de todas as brasileiras!), em que o aborto virou cortina de fumaça, objetiva encobrir o discurso necessário para o povo brasileiro do que significa, timtim por timtim, eleger Dilma ou Serra.
No tema do aborto a tendência mundial é, no mínimo, o aumento dos permissivos legais, que no Brasil são dois, desde 1940: gravidez resultante de estupro e risco de vida da gestante.  Pontuando que legalização do aborto ou o acesso a um permissivo legal existente não significa jamais a obrigatoriedade de abortar, apenas que a cidadã que dele necessitar não precisa fazê-lo de modo clandestino, praticando desobediência civil e nem arriscando a sua saúde e a sua vida, cabe ao Estado laico e democrático colocar à disposição de suas cidadãs também os meios de acessar um procedimento médico seguro, como o abortamento.
Negá-lo, como tem feito o Brasil, que se gaba de possuir um dos sistemas de saúde mais badalados do mundo que garante acesso universal a TODOS os procedimentos médicos que não estão em fase de experimentação, é imoral, pois quebra o princípio do acesso universal do direito à saúde! Eis os termos éticos para o debate sobre o aborto numa campanha eleitoral. Nem mais e nem menos!
Então, o que estamos assistindo nas discussões do atual processo eleitoral é uma disputa para ver quem é a candidatura mais CAPAZ de desrespeitar os princípios do SUS, pasmem, em nome de Deus, num Estado laico! Ora, quem ocupa a presidência da República pode até ser carola de carteirinha, mas para consumo pessoal e não para impor seus valores para o conjunto da sociedade, pois a República não é sua propriedade privada!
Repito, não podemos esquecer que isso aqui, o Brasil, é uma República que se pauta por valores republicanos a quem todos nós devemos respeito, em decorrência, não custa nada dizer às candidaturas que limitem as demonstrações exacerbadas de carolice ao campo do privado, no recesso dos seus lares e de suas igrejas, pois não estão concorrendo ao governo de um Estado teocrático, como parece que acreditam. Como cidadã, sinto-me desrespeitada com tal postura.
As opções religiosas são direitos pétreos e questões do fórum íntimo das pessoas numa democracia. Jamais o norte legislativo de uma Nação laica, democrática e plural. Para professor uma fé e defendê-la é preciso liberdade de religião, só possível sob a égide do Estado laico, onde o eixo das eleições presidenciais é a escolha de quem a maioria do povo considera mais confiável para trilhar rumo a um país menos miserável, de bem-estar social, uma pátria-mátria para o seu povo.
Ou há pastores/as e padres que insistem em ignorar a realidade? “Chefe religioso” ignorante de que a sua religião necessita das liberdades democráticas como do ar que respiramos, não merece o lugar que ocupa, cabendo aos seus fiéis destituí-los do cargo, aí sim em nome de Deus, amém!
O leilão de ovários em curso resulta de vigarices e pastorices deslavadas, de má-fé e falta de escrúpulos que manipulam crenças religiosas de gente de boa-fé para enganá-las, como a uma manada de vaquinhas de presépio, vaquejadas por uma Madre Não Sei das Quantas, cristã caridosa e reacionária disfarçada de santa, exemplar perfeito de que pessoas desse naipe só a miséria gera. Num mundo sem miséria, madres lobas em pele de cordeiro são desnecessárias e dispensáveis. É pra lá que queremos ir e o leilão de ovários quer impedir!
Quem porta uma gota de lucidez tem o dever, moral e político, de não permitir que a escória fundamentalista de qualquer religião, que faz da religião um balcão de negociatas que vende Deus, pratica pedofilia e fica impune e ainda tem a cara de pau de defender a impunidade para pedófilos e os acoberta desde os tempos mais remotos, nos engabele e ande por aí com uma bandeja de ovários transformando a escolha de quem presidirá a República num plebiscito pra definir quem tem mais mão de ferro pra mandar mais no território do corpo feminino!
Cadê a moral dessa gente desregrada para querer ditar normas de comportamento segundo a sua fé religiosa para o conjunto da sociedade, como se o Brasil fosse a sua “comunidade religiosa”? Ora, qualquer denominação religiosa em terras brasileiras está também obrigada ao cumprimento das leis nacionais, ou não? Logo o que certas multinacionais da religião fizeram no processo eleitoral 2010 tem nome, chama-se ingerência estrangeira na soberania nacional. E vamos permitir sem dar um pio?
Diante dessa juquira (brotação da mata pós-desmatamento), onde só medrou urtiga e cansanção, cito Brizola, que estava coberto de razão quando disse: “O Brasil é um país sem sorte”, pois em pleno Século 21 conta com candidaturas presidenciais (não sobra uma, minha gente!) reféns dos setores mais arcaicos e feudais de algumas religiões mercantilistas de Deus.
É hora de dar um trato ecológico na juquira que empana os ideais e princípios republicanos, fora dos ditames da “moderna” agenda verde financeira neoliberal da “nova política”, que no Brasil é infectada de carcomidas figuras, que bem sabemos de onde vieram e pra onde vão, se o sonho é fazer do Brasil um jardim de cidadania, similar ao que Cecília Meireles tão lindamente poetou.
“Quem me compra um jardim com flores?/ borboletas de muitas cores,/ lavadeiras e passarinhos,/ ovos verdes e azuis nos ninhos?/ Quem me compra este caracol?/ Quem me compra um raio de sol?/ Um lagarto entre o muro e a hera,/ uma estátua da Primavera?/ Quem me compra este formigueiro?/ E este sapo, que é jardineiro?/ E a cigarra e a sua canção?/ E o grilinho dentro do chão?/ (Este é meu leilão!)” [Leilão de Jardim, Cecília Meireles].
Em 2010 em nosso país o que está em jogo é também a luta por uma democracia que se guie pela deferência à liberdade reprodutiva e que considere a maternidade voluntária um valor moral, político e ético, logo respeita e apoia as decisões reprodutivas das mulheres, independente da fé que professam. Nada a ver com a escolha de quem vai mandar mais no território dos corpos das mulheres! Então, xô, tirem as mãos dos nossos ovários!
* Fátima Oliveira é médica e escritora. Feminista. Integra o Conselho Diretor da Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR) e o Conselho Consultivo da Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe (RSMLAC). Escreve uma coluna semanal no jornal O Tempo (BH, MG), desde 3 de abril de 2002. Uma das 52 brasileiras indicadas ao Nobel da Paz 2005, pelo projeto 1000 Mulheres para o Nobel da Paz 2005.
Autora dos seguintes livros de divulgação e popularização da ciência: Engenharia genética: o sétimo dia da criação (Moderna, 1995 – 14a. impressão, atualizada em 2004); Bioética: uma face da cidadania (Moderna, 1997 – 8a. impressão atualizada, 2004); Oficinas Mulher Negra e Saúde (Mazza Edições, 1998); Transgênicos: o direito de saber e a liberdade de escolher (Mazza Edições, 2000); O estado da arte da Reprodução Humana Assistida em 2002 e Clonagem e manipulação genética humana: mitos, realidade, perspectivas e delírios (CNDM/MJ, 2002); Saúde da população Negra, Brasil 2001 (OMS-OPS, 2002).
Autora dos seguintes romances: A hora do Angelus (Mazza Edições, 2005); Reencontros na travessia: a tradição das carpideiras (Mazza Edições, 2008); e Então, deixa chover (no prelo).
Belo Horizonte, 07 de outubro de 2010



Mojubá Asé!

Babá Mejeuí Erisvaldo D'Ogum
Èkéjì Flávia D' Oxoguian
Èkéjì Luciana D'Oxum/ Èkéjì D'Ogum - Assessoria de Comunicação
Èkéjì  Luciana D'Oxossi - Presidente Cataba
Guilherme Cedro - Vice Presidente Cataba

"CORPO IMAGEM DOS TERREIROS"; Projeto discute a experência ritual e a produção de fotografias- inicia agora, dia 14 de outubro de 2010



MOJUBÁ ASÉ!
Abaixo, segue  divulgação de mais um projeto do Ministério da Cultura, referente a corporeidade negra presente no universo iconográfico religioso nos Terreiros de Candomblé. È mais um incentivo no intuito a preservação e colaboração no processo de conhecimento não estereotipado desse segmento alicerçado devidamente enquanto área de conhecimento e patrimônio material e imaterial da cultura de matriz africana no Brasil. 
Torna-se portanto, que tal discussão seja acompanhada pelo Povo do Santo nos sentidos de colaboração, apropriação, identitária, contexto histórico e pertencimento ao nosso universo mítico - ritual. A preservação da tradição não deve ser sinônimo de estática ou tradicionalismo a cultura é um processo dinâmico, vivo, renovado, e com raízes fortes. 
Finalizando, reflitamos por tanto no sábio texto de Reginaldo Prandi, que que nos interpela e ilustra com sabedoria o significado e importância da palavra Axé, convidando-nos enfim a participar dessa dinâmica cultural, enquanto preservação da memória de nossa Religião de Matriz Africana.

Èkejì Luciana D'Oxum
Assessoria de Comunicação


Axé... o que é ?

 “ Axé é força vital, energia, princípio da vida, força sagrada dos orixás. Axé é o nome que se dá às partes dos animais que contêm essas forças da natureza viva, que também estão nas folhas, sementes e nos frutos sagrados. Axé é bênção,
cumprimento, votos de boa-sorte e sinônimo de Amém. Axé é poder. Axé é
o conjunto material de objetos que representam os deuses quando estes são
assentados, fixados nos seus altares particulares para serem cultuados. São
as pedras (os otás) e os ferros dos orixás, suas representações materiais,
símbolos de uma sacralidade tangível e imediata. Axé é carisma; é sabedoria nas coisas-do-santo, é senioridade. Axé se tem, se usa, se gasta, se repõe, se acumula. Axé é origem, é a raiz que vem dos antepassados. Os grandes portadores de axé, que são as veneráveis mães e os veneráveis pais-de-santo, podem transmitir axé pela imposição das mãos; pela saliva, que com a palavra sai da boca; pelo suor do rosto, que os velhos orixás em transe limpam de sua testa com as mãos e, carinhosamente, esfregam nas faces dos filhos prediletos.
Axé se ganha e se perde. A intensidade do axé de uma casa pode ser mensurada pelo número de filhos e clientes que seu chefe consegue arrebanhar. Axé é uma dádiva dos deuses, mas é preciso conhecer as fórmulas rituais corretas, perfeitas, para se chegar a ele. Isto também é axé, é conhecimento, é poder, é fundamento.
Axé também é a coisa enterrada, objetos de culto escondidos, primeiro
da perseguição policial, perseguição do branco, e mais tarde escondidos da
curiosidade do olhar profano, do interesse de quem não tem raiz, não tem
origem, aquele que é côssi, no linguajar-de-santo. Axé é sobretudo a casa de candomblé, o templo, a roça, a tradição toda. A matriz fundante de toda uma descendência. Axé é linhagem, é família-de-santo, é saber-se pertencente a uma descendência cuja origem é conhecida e comprovada por registros históricos, pelo trabalho do etnógrafo de outrora, pela prova da fotografia, hoje. Ter axé é ter legitimidade junto ao povo-de-santo. ” ( Reginaldo Prandi) 





Projeto contemplado pelo edital de debates Cultura e Pensamento 2009/2010, tem por objetivo discutir a produção de imagens fotográficas no contexto dos rituais religiosos do candomblé, para gerar um repertório capaz de pensar criticamente a manifestação cultural de matriz africana no Brasil, e suas imagens. Esta série de mesas-redondas é um dos desdobramentos do projeto Representações imagéticas das africanidades no Brasil, um dos selecionados do Programa em 2007 na categoria Debates on-line, publicado na revista Studium.
As discussões ocorrerão em outubro e novembro próximos, tendo como ponto de partida a projeção de imagens dos fotógrafos-debatedores em cada mesa, seguida de suas respectivas palestras. A proposta é envolver o público nessa dinâmica, permitindo intervenções, perguntas e comentários, bem como uma entrada no universo mítico-ritual. Os curadores do projeto contribuirão como mediadores para promover um debate de caráter informal, no sentido de aproximar dos participantes para abranger públicos diversos, inclusive leigos nos assuntos tratados.
As mesas foram compostas de acordo com dois principais eixos conceituais:
I) O corpo-terreiro e a experiência ritual – Este eixo tem a finalidade de traçar o surgimento dos terreiros e sua importância da formação do território brasileiro como uma forma de resistência simbólica e cultural dos descendentes de escravos e a importância das manifestações religiosas para assegurar o patrimônio de origem africana e sua manutenção no contexto da diversidade étnica brasileira, considerando o universo étnico das religiões que vai além da presença única de negros – o que demonstra a forte influência que essa cultura teve na formação da identidade nacional.
Este tema foi formulado, exemplarmente, por Muniz Sodré no livro O terreiro e a cidade (2002) e nos serve como ferramenta teórica para discussão. O geógrafo Rafael Sanzio Araújo dos Anjos (UnB) também a discute em suas preocupações geográficas, tratando especialmente dos territórios étnicos e das referências africanas, as ancestralidades para o entendimento da cultura brasileira. Mohammed ElHajji (UFRJ) contribui trazendo para as questões relativas ao corpo e imagem das diásporas africanas. Roberval Marinho (Opô Afonjá/UCB), Rita Nemenz (Tenda de Umbanda do Caboclo Imaraji) e Marco Aurélio Luz (UFBA/Ilê Asipá) trazem as discussões sobre o cotidiano em diferentes aspectos de suas atuações tanto como escritores, como iniciados ao culto, revelando suas matrizes. Reginaldo Prandi discorre sobre as relações entre imagem e a mitologia no cotidiano dos terreiros, e Marcelo Bernardo da Cunha (Mafro/CEAO/UFBA), sobre as iconografias e identidades afro-brasileiras.
II) O corpo-imagem e a produção de presença. Este segundo eixo tem a finalidade de fazer ressoar a discussão inicial, ressaltando o papel das imagens fotográficas no registro e difusão da experiência ritual, e na compreensão do universo cultural e sagrado dos terreiros. Assim, explora a capacidade da fotografia de agenciar debates contemporâneos.
Os fotógrafos André Vilaron, Duda Bentes, Jorge Luiz Alvarez Pupo, Adenor Gondim, Bauer Sá, Aristides Alves, Vantoen Pereira Júnior, Mirian Fichtner, Denise Camargo, Paulo Rossi, Márcio Vasconcelos, e o curador Diógenes Moura promovem essa discussão, por meio da análise de trabalhos fotográficos. Importante ressaltar os trabalhos de Mario Cravo Neto, Pierre Verger e José Medeiros, trazidos pontualmente pelos curadores do projeto, para inventariar as referências visuais sobre o tema.

PROGRAMAÇÃO

(atualizada em 09.10.2010)
[ Brasília/DF ]
Quando:
 14/10/2010 – 14h30
Local: UnB Campus Universitário Darcy Ribeiro – ICC Norte, prédio Minhocão – auditório da Faculdade de Comunicação – sala 610/9 bloco A subsolo
Palestrantes:
Rafael Sanzio Araújo dos Anjos, professor da UnB (O terreiro e o território)
Depoimento de Roberval Falojutogun Marinho, do llê Axé Opô Afonjá, professor da Universidade Católica de Brasília (Entender o cotidiano ritual é entender a vida).
Duda Bentes, fotógrafo e professor da UnB (Documentação visual de terreiros do Distrito Federal)
Projeção de fotografias do fotógrafo André Vilaron, com comentários de Tiago Quiroga, fotógrafo e professor da UnB.
Paulo Rossi, fotógrafo (Corpos e flores para Iemanjá)
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[ São Paulo/SP ]
Quando: 28/10/2010 -  às 15h
Local: Auditório da Ação Educativa – Rua General Jardim, 660 – Vila Buarque
Palestrantes:
Reginaldo Prandi, professor da USP (O terreiro e as imagens contraditórias)
Rina Nemenz, mãe-pequena da Tenda de Umbanda do Caboclo Imaraji (Representação, subjetividade e experiência ritual)
Diógenes Moura, curador de fotografia da Pinacoteca do Estado (Um obi para a cabeça do mundo: arte e religiosidade na Pinacoteca do Estado do São Paulo)
Jorge Pupo, fotógrafo (Vodu-Santería: relações entre corpo e espiritualidade)
Denise Camargo, fotógrafa (Um díptico no espaço ritual)
Fernando Fogliano, artista do SCIArts e professor do Bacharelado em Fotografia  Senac (Linguagem e experiência: da concretude à abstração)
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[ Rio de Janeiro/RJ ]
Quando:
 11/11/2010 – 14h30
Local:
 UFRJ – auditório Anexo do CFCH 3º andar– Av. Pasteur, 250 fundos – Praia Vermelha)
Palestrantes/Abordagem:
Mohammed ElHajji, professor da UFRJ (Corpo e imagem da diáspora)
Projeção de fotografias do fotógrafo Márcio Vasconcelos (Zeladores de voduns e outras entidades, do Benin ao Maranhão)
Vantoen Pereira Júnior, fotógrafo (“Nego véio”, o resgate do Brasil negro)
Mirian Fichtner, fotógrafa (Cavalo do santo: religiões afro-gaúchas)
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[ Salvador/BA ]
Data: 18/11/2010 – das 18h30 às 21h30
Local: UFBA/CEAO – Auditório Milton Santos, do Centro de Estudos Afro-Orientais – Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho
Marco Aurélio Luz, Ilê Asipá e professor da UFBA (A dinâmica da civilização afro-brasileira)
Adenor Gondim, fotógrafo (Eu fui escolhido: imagem, crença, sincretismo)
Aristides Alves, fotógrafo (No terreiro de Mutá Lambô we Kaiango: uma experiência de fotografia e edição)
Bauer Sá, fotógrafo (Retratos: identidade, corpo e presença)
Marcelo Bernardo da Cunha, coordenador do Museu Afro, professor do CEAO/UFBA (Iconografias e identidades afro-brasileiras)
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