Motumbá Asé.
È, para nós, membros desta família, do Ilê Axé Ogunfunmilayo, motivo de grande alegria, compartilhar, imagens, que reafirmam a resistência, desta nossa religião de matriz africana, o Candomblé.
A feitura, de um Iaô (filho de santo que não completou 7 anos de iniciação), é a renovação das forças vitais, de um ilê, é renovação do Axé, confirmação da presença, do Orixá, no espaço sagrado do ilê.
Para nós, filhos de Santo, Orixá, é bem viver, é prosperidade, força, dignidade, justiça, é paz.
A vivência no Orixá, por meio da experiência ritualística, através dos mitos e cantigas, danças, gestos e sentimentos nos possibilita, uma maior compreensão, do fluxo e refluxo de nossos atos, ou seja, ação e reação. Por isso, a visão manequeísta (bem/mal) ocidental, não cabe no univeso sagrado e abrangente da religiosidade de matriz africana.
Talvez este, seja um dos muitos mistérios, que precisamos realmente aprender; a respeitar o tempo do Orixá, estabelecido para cada filho, sendo que, este filho, é único aos seus olhos e de singular importância ao seu amor.
Que os Orixás, possam nos capacitar todos os dias, para bem viver o seu Axé.
Olorum Modupé.
Babá Mejeuí/ Erisvaldo D'Ogum.
Ekéjì Flávia D'Oxaguian
( Luciana D'Oxum/Ekéjì D'Ogum)( Texto/ Comunicação)