quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ká wòóo, ká biyè sí! Mémórias da Saída de Iaô de Xangô Aganju.

Motumbá Asé.


È, para nós, membros desta família, do Ilê Axé Ogunfunmilayo, motivo de grande alegria, compartilhar, imagens, que reafirmam a resistência, desta nossa religião de matriz africana, o Candomblé.
A feitura, de um Iaô (filho de santo que não completou 7 anos de iniciação), é a renovação das forças vitais, de um ilê, é renovação do Axé, confirmação da presença, do Orixá, no espaço sagrado do ilê.
Para nós, filhos de Santo, Orixá, é bem viver, é prosperidade, força, dignidade, justiça, é paz.
A vivência no Orixá, por meio da experiência ritualística, através dos mitos e cantigas, danças, gestos e sentimentos nos possibilita, uma maior compreensão, do fluxo e refluxo de nossos atos, ou seja, ação e reação. Por isso, a visão manequeísta (bem/mal) ocidental, não cabe no univeso sagrado e abrangente da religiosidade de matriz africana.
Talvez este, seja um dos muitos mistérios, que precisamos realmente aprender; a respeitar o tempo do Orixá, estabelecido para cada filho, sendo que, este filho, é único aos seus olhos e de singular importância ao seu amor.

Que os Orixás, possam nos capacitar todos os dias, para bem viver o seu Axé.

Olorum Modupé.

Babá Mejeuí/ Erisvaldo D'Ogum.
Ekéjì Flávia D'Oxaguian

( Luciana D'Oxum/Ekéjì D'Ogum)( Texto/ Comunicação)

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